Carvão
Apesar de ser pouco utilizado no Brasil para a geração de energia elétrica, o carvão é a fonte de energia fóssil mais abundante no planeta e também a mais utilizada para a geração de energia elétrica.
A Figura em anexo apresenta os maiores geradores de eletricidade a partir do carvão. Mais uma vez os EUA são os maiores utilizadores desta fonte de energia, com 51% da geração de energia elétrica gerada a partir deste insumo.
O índice de HHIm para esta fonte de energia gerando eletricidade é igual a 40%. Isto significa que, apesar de ser a fonte de energia mais utilizada para a geração de energia elétrica, seu uso está muito concentrado em alguns países.
Esta Figura apresenta a situação do carvão no mundo. Apesar da China ser o maior produtor com mais de 46%, os EUA se destacam como o segundo maior produtor e aparece na lista dos maiores importadores e exportadores.
O Índice HHIm de 51% mostra a força de mercado dos produtores deste insumo energético.
Porém, no caso específico do carvão, seu preço internacional tem-se mantido mais constante devido às questões ambientais, aos custos de transporte e devido ao poder de substituição do gás natural.
Com relação à exportação, esta Figura mostra que a Austrália domina o mercado com 28%, mas o HHIm de 38%, apesar de menor do que o da produção, demonstra a força dos produtores neste mercado. Além disso, ao contrário do Petróleo e do Gás Natural, os maiores produtores e exportadores de carvão são países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento.
Esta Figura apresenta os maiores importadores de carvão. Neste caso, com exceção da Índia, todos os importadores são países ricos. O Índice HHIm na importação de 28%, mostra que o poder de mercado, neste caso, está teoricamente com os exportadores.
A próxima Figura apresenta as reservas de carvão no mundo. Observa-se que a América do Sul é a região com a menor quantidade de reservas e a América do Norte a região com maiores reservas.
O carvão é classificado em carvão siderúrgico e carvão energético. O carvão brasileiro é predominantemente energético e, praticamente , todo o carvão siderúrgico utilizado no país é importado. Em números redondos, 26% do carvão consumido no Brasil é local e o restante é importado.