Agência de Compra
O objeto do modelo de agência de compra é reduzir o poder de mercado das empresas geradoras integradas com relação ao poder das distribuidoras e consumidores. Este é um primeiro passo no sentido de introduzir a competição no negócio energia elétrica.
O modelo de agência de compra pode ser:
No caso da Agência de compra integrada, a concessionária principal não é mais a proprietária de todos os ativos de geração. Existem alguns Produtores Independentes de Energia - PIE, normalmente privados, que vendem toda a sua produção para a concessionária. O processo de geração deixou de ser monopolista e se tornou oligopolista, mas os outros processos permaneceram monopolistas.
Exemplo deste tipo de modelo é a Manaus Energia. Ela é a única empresa compradora de energia na região e realiza leilões para comprar energia de PIEs privados mas possui ativos próprios de geração.
A desvantagem deste modelo é permitir a existência do monopólio da agência.
A Agência de Compra Desagregada é uma evolução do modelo anterior porque nenhuma concessionária é proprietária dos ativos de geração e, em função disso, quebrou-se um nível na verticalização do negócio e introduziu-se a competição. A agência é uma entidade distinta dos outros agentes de mercado e, conseqüentemente, pode atuar de forma mais benéfica para o mercado.
Exemplo deste tipo de modelo é o atual sistema adotado pelo Governo Lula. A compra de energia por parte das distribuidoras é necessariamente feita por leilão coordenado pela EPE, ANEEL, MME e CCEE.